24 dezembro, 2006

Considerações Finais

Ninguém quer saber da velha louca. A menos de seis horas do momento escolhido para celebrar o nascimento do Papai No...quero dizer, do nosso (ou pelo menos do meu) Senhor Jesus Cristo, talvez a pior discussão do ano com a minha mãe. Uma indignação tremenda com minha irmã porque ela simplesmente ignora o combinado sobre não fumar no carro. Mais um comentário irônico e mal pensado da minha avó. Etcétara.

Eu gostaria muito de acreditar que o que eu irei presenciar dentro de mais ou menos duas horas é um acesso de boa vontade coletiva seguido de um esforço inconciente de harmonizar a existência. Mas, baseado na minha experiência com estas pessoas (felizmente neste momento não me refiro às pessoas citadas direta ou indiretamente no primeiro parágrafo), não consigo ver o que irá acontecer como mais que um evento acima do nível médio de falsidade. Não consigo ver que não iremos apenas cumprir o calendário oficial da República Federativa do Brasil.

Não estou em clima de Natal. Não quero tirar fotos com a família. Não quero conviver com a minha família. Não quero conviver com ninguém. Espero que este desabafo e o banho que eu irei tomar em seguida me faça mudar de idéia.

Apesar de tudo, desejo a todos um ótimo fim de ano. Boas festas. E que 2007 seja mais do que todos nós esperamos. Mas "Feliz Natal" eu só consegui dar até meia hora depois que eu acordei. Não sei mais o que é Natal. Até uma semana atrás eu estava estudando diariamente das dez da manhã às onze da noite, não tive tempo para refletir a respeito do assunto. Teve gente que trabalhou até as onze da noite ontem e não teve tempo de refletir a respeito do assunto também. Tem gente que vai trabalhar até as onze da noite hoje e tem gente que vai varar a madrugada trabalhando. Enfim, tem gente de todos os tipos e não é sobre isso que eu estou falando.

Grande abraço a todos e até Janeiro!

16 dezembro, 2006

Carta de suicídio

A imperfeição humana é insuportável. Mas não falo de tirar a própria vida. Este tipo de suicídio foge à minha compreensão. No entanto, estou determinado a fazer o que eu puder para evitar a perpetuação da espécie humana. E tenho convicção de que esta será minha opinião pelos próximos dez anos, no mínimo.