Não sei se caso ou se compro uma bicicleta...

Embora eu já tenha uma bicicleta, me dei conta de que, apesar do anonimato e da pequena quantidade de leitores em meu blog, a verdade é que eu sou uma pessoa muito sociável. Este ano eu fui voluntário pela segunda vez na semana de orientação para estudantes estrangeiros na universidade onde estudo. São cerca de 500 alunos estrangeiros por ano. Dá um trabalho danado mas a recompensa social é impagável. Ou pelo menos o foi ano passado.

Ano passado eu era solteiro. Além de solteiro, tinha acabado de tomar um fora violento. Minha meta era conhecer o máximo possível de pessoas. Eu não fiz nada durante aquela semana que não tivesse a ver com a orientacão para estudantes internacionais, exceto brincar com minha nova guitarra elétrica. Eu usei minha bicicleta um bocado também, diga-se de passagem, mas apenas como meio de transporte entre diferentes eventos da semana de orientação.

Esse ano não dá para negar que minha participação foi diferente. Fica mais complicado fazer amigos quando o que importa mesmo é a pessoa que está esperando você chegar em casa e ligar pra ela.

É uma decisão muito complicada. Ninguém é perfeito, não é esse o problema. A questão é: serei eu capaz de conviver com os defeitos dela por toda uma vida? Sim, casamento para mim é para sempre, sobretudo se o mesmo incluir filhos.

Eu não quero ter filhos. Tudo isso para mim parece responsabilidade demais e eu estou ficando apavorado. Nós não conseguimos nos comunicar direito. Amor é ao mesmo tempo uma bênćão e uma maldićão. E eu estou com uma preguića do cacete de consertar meu trabalho, que dirá de comprar uma bicicleta, ou casar. Acho que por enquanto vou continuar tocando minha bateria e estudando teoria musical. Vou deixar pra pensar nisso quando eu não tiver nada melhor pra fazer...

Desculpe-nos o transtorno mas o título deste post foi promovido a frase da semana.

Eu já me dei tão bem na vida que agora vivo constantemente sob o medo e apreensão pela primeira vez em que vou me fuder de verdade. Essa é talvez uma das formas, ainda que das simplistas, de resumir a existência: você está constantemente tentando evitar a próxima "auto-fornicação". Tudo bem, nem tanto, eu admito que existam pessoas que parecem não tentar evitar que isso aconteça (ver, por exemplo, www.darwinawards.com).

Esse pedaço substitui o parágrafo que estava entre o anterior e o próximo, que eu apaguei por que estava uma merda e eu não quero que ninguém leia. O constante medo de se fuder parece um bom assunto para um post. Tão bom que eu vou guardar para depois. No momento irei escrever sobre...

Patinetes, férias, outono. A propósito, estou à procura de meios de transporte alternativos. Deixa eu explicar melhor a situação. Moro a uns 20Km de onde estudo. São cerca de 15Km de minha casa até a Rodoviária e mais ou menos outros 5Km da Rodoviária até a Universidade. Esses 15 primeiros quilômetros eu faço em mais ou menos 25min de metrô, contando o tempo que eu levo de bicicleta de minha casa até a estação. Dá pra acreditar que os 5Km restantes chegam a me tomar até 50min, o dobro do tempo do primeiro tempo, que é três vezes mais comprido?

As considerações são duas. Uma coisa é a polícia que, ao invés de estar evitando assaltos e assassinatos chega a alocar três de seus homens, com coletes a prova de balas e tudo, para coibir o transporte alternativo. Nos resta, na maioria das vezes, esperar pelo ônibus "legal", que vem de 20 em 20 minutos e sai LOTADO! São raras as vezes em que a fila toda cabe em um só. Eu sinceramente não me lembro qual era a segunda consideração.

O bom de tudo isso é que eu comecei a escrever este post mais de dois anos atrás, no primeiro de Abril de 2008, e as coisas agora felizmente são bem diferentes. Mas apesar da data, era tudo verdade. Enfim, eu já não moro mais no mesmo lugar e na última vez em que estive lá, em Julho/Agosto de 2009, era permitido carregar a bicicleta dentro do metrô fora do horário de pico, o que provavelmente reduziria os 5Km finais de meu caminho para a Universidade a uns 15--20min de pedal. Bom para quem ficou...

Experimentando outras mídias...

Aproximadamente 4'33''; Alamogordo (Novo México, EUA), 2010 (enquadramento sonoro)

Eu acho que agora vai!

Depois de varias tentativas de reviver este blog, mais uma!

Eu me lembro muito bem que era legal fazer isso e quero resgatar aqueles momentos depois do almoco, ou entre e uma ou outra coisa que eu tinha pra fazer, em que eu parava para esvaziar a cabeca com um pouco de filosofia barata---ou mesmo gratuita!

Sera que as pessoas ainda param para ler blogs? Ta uma febre de videologs que me faz pensar nisso. Na verdade eu ate pensei em abrir um videolog, ou um programa de TV no YouTube. Talvez eu ainda o faca.

Primeiro eu pensei em um videolog mesmo. Mas ai pensei que se eu fosse compartilhar momentos da minha vida com as pessoas, entao eu iria compartilhar quem eu sou mesmo. Nao somente o que eu penso, meu trabalho, o que eu gosto de fazer para me divertir, mas todo o resto, independente do interesse que possa gerar. Tipo um Big Brother Brasil, so que de verdade. O primeiro video seria um video meu cagando. Mas depois fiquei pensando que o videolog pararia por ai e qualquer outra parte da minha vida que eu fosse compartilhar provavelmente violaria os termos de uso do YouTube.

Apos desistir da ideia mas ainda em estado mental escatologico, pensei que, ao inves de me mostrar cagando, poderia ser mais util ensinar as pessoas a cagar. Sabe a primeira vez que voce precisou usar um banheiro publico e nao soube direito o que fazer? Algo nessa linha. Infelizmente eu tenho bastante experiencia com banheiros publicos e seria uma pena que essa experiencia fosse toda para o tumulo comigo quando eu morrer. Mas um programa como esse teria que ter continuidade. E eu passei tanto tempo da minha vida desenvolvendo tecnologias McGiver para utilizacao de banheiros publicos que basicamente eu nao tenho mais nada alem disso pra ensinar pras pessoas. Dai ficou por isso mesmo. Desisti de abrir um canal no YouTube e voltei a escrever bobagem no meu blog =D